Morri? Que cansaço é esse?
Membros e pensamentos não respondem
Desejo, olho... Isto é água?
Estou totalmente consumido
Busco comer a vida, mas ela parece me repulsar
Tapando com sua mão a minha boca faminta
Perco as forças e a resposta do corpo
Quero seguir! Recuso-me a parar!
Não quero te dizer adeus!
Quero te ver todos os dias
Cheirar as flores que brotam no jardim e no esgoto
Quero me deliciar dos momentos de prazer e desprazer
Porém, parece óbvio a imprevisibilidade previsível
Que não tem mais graça rir e sofrer, depressão? Não
Alguma doença psicogênica? Talvez
Mas assim que te ver... Abraçarei e darei mais um bom dia
Andarei com essas pernas arrancadas
Mesmo que rasteje sem estimulo
Recuso-me a parar!
Quando olhar para trás, perceberá o quanto cresci
Não quero morrer nas desilusões
Apenas passar as estações e não mudar o que já fiz.
Quero mesmo viver o eterno círculo do existir.
Um comentário:
É nobre colega o desejo da eterna roda do existir, é um desejo constante e compartilhado por muitos. A resposta do corpo é a fadiga, não só do corpo mais também da mente,as repetições, a dor, o desanimo, o cansaço... mais as vezes há um desejo quase morte que nos manda continuar.
Se cresceremos juntamente com as construções, é uma pergunta vaga(perdida no espaço),mais o desejo é viver de futuro, e olha-lo através de uma espelho e vermos a boa "safra" num eterno carrossel a girar.
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