Anos e anos não consumados
De uma vida no ônibus
Com percurso de destino algum
Pergunta-se aonde quer chegar
Mas não tem resposta alguma
O indivíduo olha pela janela
E ver o mundo, as casas, outros ônibus, luxo, o lixo,
Um puteiro, o bar, o dinheiro, a igreja
A escola, a família, a mulher amada,
Olha para si mesmo, o externo e viu tudo passar
O espectador do ônibus
Que entra na estrada perdida volta para o mesmo ponto
Segue em frente no buscado destino
Mas nada que tenha sentido para descer
Que não imagina onde seja
O ônibus é circular
De repente o ônibus para e ele questiona
É aqui que eu devo permanecer?
Miguel
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Um comentário:
Cara o foda é essa relação do homem com o espaço, relação homem-tempo, o que nos faz perder como é interessante observar, a cidade, a correria da cidade. Só que quando estamos andando de ónibus, estamos preocupados porque o ónibus vai atrasar, e não em ver as coisas, pegamos no pior horário, já estressados por sermos forçados a tomar no cu, para cumprirmos horários e o maldito ónibus não chega no ponto, e não temos carro, e dependemos diretamente dele. Então é isso que nos impede de dar um passeio bacana no circular, e ver o formigueiro que é uma cidade sem a preocupação de dirigir e de cumprir horários.
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