terça-feira, 24 de julho de 2018

O Porvir


Isso se trata de sentimentos!
Não adianta negar o mundo, somos agentes ativos e passivos dos acontecimentos diários, seculares e milenares das coisas que aqui acontecem. Sofremos e criamos ações que refletirão no modo de vida de alguém.
Quando nos emancipamos começamos a sofrer as ações que a o “mundo” nos impulsiona de forma consciente. Isso não será algo que nos aliviará a dor, talvez até a aumente, mas nos trará a possibilidade de escolher qual corrente seguir, permite que saiamos da forma em que fomos moldados, que sejamos o que queremos ser.
Há algum tempo escolhi a corrente dos concursos e tenho certeza que isso aliviará minha maior insegurança... a instabilidade. Mas com a labuta sempre ouvimos: “Mas aquela prima minha estudou só 3 meses e passou”, “Aline fez o concurso e trabalhava o dia todo, só estudava algumas aulas no youtube por cerca de 20 minutos e passou”, pois é nem todos usamos o mesmo tamanho de sapato!
As realidades são múltiplas, a nossa bagagem escolar diverge, nossa sorte não combina (sorte em concurso é cair o que estudamos)... as pessoas sempre vão tentar diminuir suas batalhas, as pessoas se incomodam com o movimento, com a não aceitação da comodidade. Os maiores vencedores da história possuem trajetórias de persistência, de lutas, da discordância com o senso comum.
Arnold  Schwarzenegger, Júlio César, Usain Bolt, Mandela… e inúmeros outros são modelos de pessoas que se rebelaram contra o status quo, não aceitaram viver no “mais do mesmo”.
Quem quer consegue? Depende... Nem tudo depende do esforço que podemos empregar, algumas coisas necessitam de influência externa, exigem “Q.I.” (Quem Indique), devemos ser razoáveis com nossas escolhas e encarar o fado do que está ao nosso alcance e entender o que está acima dos nossos esforços, pois nem tudo é discricionário, alguns atos são vinculados.
Por isso não aceite o ‘porvir como algo pronto que nos serve, crie dentro das suas possibilidades um futuro que te dê prazer, um futuro em que se veja feliz e não que seja somente uma engrenagem humana como narra Tempos Modernos do Charles Chaplin... seja você mesmo a mudança que precisa para o seu mundo.

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