O desespero, a dor, a morte, a vida, ser eu.
Mim despertam uma busca incessante de respostas
Mais o desespero de não conseguir nada me enlouquece
As dores mentais, corporais, estruturais escorrem como catarro/escarro nas minhas veias
A angustia de nascer, crescer, aprender e depois de tudo morrer
Viver na certeza do nada na terra, e depois ser forçado a ir pro inferno ou o céu.
Vivendo com angustias, dores, choros por saber que sem nenhuma resposta
Eu só posso ser eu! E ainda esperam de mim um sorriso estampado no rosto.
Não posso saber o futuro, não posso mudar o passado, só ser forçado a viver o presente.
Sendo animal fraco/falso, dormente/demente, que tão limitado, pensa que pensa ser gente.
Se na existência do ser, pudesse ser eu só, seria pela metade da porcentagem completo
Mais sou forçado a aprender/viver através da insana consciência alheia: moral.
Nascer, crescer, viver o já existente forçado inconscientemente pelos outros, sentir dor, medo, ser somente eu (animal), viver somente o presente, e morrer
Pra no fim de tudo ser somente o humano demasiadamente humano ridículo e limitado.
Gilmar Sullevan
terça-feira, 27 de julho de 2010
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2 comentários:
Pois é meu caro, compartinhamos essa velha angustia, de falta de perspectiva(nova)...
Quando as coisas comuns vem a tona num angulo maior e vc olha p todo o contexto e ver que é só mais um na mutidão querendo sua individualidade, o externo nos prende e coloca numa linha coercitiva, em que, nosso ego derrotado é obrigado a ceder ao externo, para um projeto a mais, assim como os outros bilhões de migalhas de areia na praia, alem de falta de respostas, e o sentimento de impotencia no final do jogo nos coloca nesse embate, de que ouve um enorme hiato no sentido das coisas e o tempo é apenas uma pista continua de fatos que vc digige o carro forçosamente para chegar a algum lugar falado pelos outros. E esse outro justamente nos guia e nos atormenta, queremos ser nós, além de um sentido original particular, com sentimento de potencia, no final das contas perdemos a batalha...
Essa angustia é terrível!!!!
Mas seu poema é muito bom
Essa é a grande angústia humana. Saber da ievitabilidade da morte. A vontade de criar coisas novas, refazer sentidos, não passa de tentativas de nos desviarmos do tempo que sempre anda a nos maltratar. A capacidade de visualizar a infinidade da realidade unida com a capacidade de reconhecer nossa finitude, é o nosso maior veneno, é a nossa maior fraqueza unida com a nossa eterna vontade de econtrarmos forças que nos façam capazes de seguirmos adiante. É o coflito do bicho e do homem. Da certeza e do ridiculo. Do acerto e do erro. Tudo isso transita se constroi e se desmorona ao mesmo tempo.
Vina TorTO
www.movimentotorto.com
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