quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Espaço e tempo

Ando pelas ruas e praças
tudo é muito novo, reconfigurado
Os olhares estranhos me observam
retribuo, pois, não os conheço
Poderia achar muitos amigos de bobeira
Agora, eles estão em outros lugares
fragmentados e distantes
O espaço do aqui que víamos com afeição,
Agora nos tornaram alienígenas.
Minha geração passou,
Outras crianças e jovens reconstroem uma nova época
Minha casa agora é uma Clínica
As Avenida com as arvores velhas da minha infancia não existem mais
A pedra moderna reconfigura novas imagens
Matando os velhos, talvez ainda novos
O novo não espera, assim espanca e arrebenta
O que antes memorava uma paisagem, um pensamento, uma felicidade.
O tempo muda o espaço,
Recria significados , fere muitas almas
O que nos prendiam, roubaram
Transito nesse véiculo de mudanças
Busco me readapatar, Lembro o que tinha,
Quero o novo, não posso ter
Não sou nenhum, ao mesmo tempo sou todos em transformação.

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