quarta-feira, 30 de março de 2011

O Nada

E de repente o nada...

Olhar para um lado e para o outro e somente, nada!

Nenhum ruído, nenhuma luz, “não há mais luz no fim do túnel”.

Não tem amigos, mãe, pai, irmãos...

Só o desejo de ter o que não pode ter...

Não o ser o que não pode. É!

Aquele acorde ecoa no fundo da sua memória e te assusta.

O barco afunda, o cais está longe e o mar é cheio de tubarões.

Ninguém te quer ninguém te reconhece é simplesmente nada.

Vê transfigurar seu corpo, e seus últimos reflexos são inatos, sobrevivência!

Lembra de tudo... Mas olhe agora a sua condição miserável.

São os seus últimos segundos-horas de dor, tristeza, melancolia.

Descobre-se nesse momento o que realmente é/somos: NADA!

[Gilmar Castilho]

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