Atravessada de chuva
respinga toda a rua
e os meus pés
molhados
feridentos
me levam
me trazem
no trem
de Bike
A Noite acalma
de Inverno
Visto os meus olhos
Primavero
Acordo meio Filósofo
E caio
Em sono Profundo
Acordado
Novo
um garotão
E ainda passam vozes
ainda passam passos
Surtos de velozes
como quero
O doce na boca nova
cheia de dentes
Espero
Os ônibus passam
Ainda é cedo
Estio intermitente
Seca de gente
Sem precedentes
Sob a luz das pontes
Travessias e rios
que levam escuridão
e Peixes
desejos também
Saudade do Morro
nos tons de Verão
O espaço
Até onde a vista enxerga
Estou sentado
atrás do portão
Espero
Fumaço
Fecho os olhos
Durmo
( Nauta, Cadernos: 02/08/2010. )
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