quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A partir do momento que deixo de ser eu
Passo ao estado de Poeta
Aquele que sente
Aquele que não quer pensar
O que vê
E nas encostas e nos morros
Pelas ruas da cidade
Vou observando
Vivendo por entre imagens
Até os céus se fazem imagens
Por entre sonhos posso até caminhar
Mas a realização
Só com o trabalho virá
Prefiro seguir em remotas plagas
Tão remotas que nem me encontro
Continuo em minha espaçonave
Flutuo em imaginação
Imagem
Ação !!
E mesmo que não faça tudo o que quero
Nem possa tudo aquilo que sonho
Procuro sempre estar no possível
Pois não me iludo com o improvável
Vou devagar
Pois o tempo
É o caminho
Por onde ando
Vôo
Passo
Sigo
Conhecendo
A mim mesmo
Para Poder
Encarar o Próximo
Como me vêm
Aos olhos

( Nauta. Cadernos. 2009 )

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